Descubra Quem Deve Evitar o Uso de Canabidiol: Guia Prático para uma Escolha Consciente

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Descubra Quem Deve Evitar o Uso de Canabidiol: Guia Prático para uma Escolha Consciente

Vale lembrar que qualquer medicamento que venha a ser aprovado para importação ou comercialização deve passar por vários tipos de testes para que sua segurança no uso humano seja atestada. Além disso, normalmente o canabidiol não é indicado para crianças menores de 2 anos e mulheres grávidas e amamentando. Pelo contrário, o canabidiol pode ter um papel importante em pacientes que buscam se livrar de algum tipo de dependência química. O óleo de canabidiol (CBD) é um produto derivado da Cannabis, que tem como principal componente o canabidiol. Além do óleo de CBD para administração sublingual, existem diversos produtos para uso externo, que são aplicados diretamente sobre a pele.

E uma plataforma exclusiva para o agendamento de consultas com mais de 250 médicos prescritores de Cannabis medicinal. Por isso, o Portal Cannabis & Saúde criou uma plataforma de conexão entre médicos e pacientes, onde você pode encontrar médicos confiáveis de diversas especialidades que realizam esse tipo de prescrição. As contraindicações  canabidiol volta redonda  ao canabidiol são geralmente nos casos de alergias à substância ou a qualquer ingrediente usado na fórmula do produto. Há estudos que comprovam que a Cannabis é utilizada como uma planta medicinal há milênios – e o canabidiol é um  dos grandes responsáveis por isso. Além do óleo e do uso tópico (pomadas), o canabidiol também pode ser usado como tinturas, vaporizadores e supositórios. Os resultados indicaram que incluir o canabidiol junto com tratamento farmacológico antiepilético convencional reduz bastante a frequência das convulsões nos pacientes. É o caso de distúrbios do sono (dificuldade para dormir ou sonolência em excesso) e do apetite, por exemplo.

O canabidiol, uma substância não psicoativa encontrada na planta de cannabis, tem ganhado destaque nas últimas décadas por suas propriedades terapêuticas. Utilizado para aliviar sintomas de diversas condições, como ansiedade, epilepsia e dor crônica, o canabidiol é frequentemente visto como uma alternativa natural aos tratamentos convencionais. No entanto, é crucial reconhecer que, apesar de seus benefícios potenciais, o canabidiol não é adequado para todos. Este artigo abordará quem não deve usar canabidiol, explorando contraindicações, potenciais interações medicamentosas e os grupos de risco que podem apresentar reações adversas ao seu uso. Compreender essas limitações é essencial para garantir a segurança e a eficácia no tratamento com esta substância.

Uma solução de uso oral à base de canabidiol (CBD) é o mais novo produto à base de cannabis liberado no Brasil pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O medicamento tem concentração de 50 miligramas por mililitro (mg/ml), com até 0,2% de tetraidrocanabinol (THC). Cada vez mais as evidências demonstram seu benefício nas crises epiléticas em geral, demonstrando a partir de relatos de casos importante impacto na qualidade de vida de pacientes com tipos específicos de epilepsia. O principal componente psicoativo da planta é o delta-9-tetrahidrocanabinol (Δ9-THC), uma das substâncias responsáveis pelos efeitos psicoativos da maconha. Um produto puro à base de CBD, disponível apenas com receita médica, reduz o número de convulsões, bem como sua gravidade e frequência em adultos e crianças que tomam outros medicamentos anticonvulsivantes para uma dentre duas formas raras de epilepsia.

Contraindicações do uso de canabidiol

O canabidiol pode interagir com diversos medicamentos, especialmente aqueles metabolizados pelo fígado. Indivíduos que utilizam medicamentos como anticoagulantes, anticonvulsivantes e alguns tipos de antidepressivos devem ser cautelosos ao considerar o uso de canabidiol. A possibilidade de interação pode levar a um aumento ou diminuição na eficácia dos medicamentos, resultando em riscos à saúde. Portanto, é altamente recomendável que essas pessoas consultem um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tratamento com canabidiol.

Pessoas com histórico familiar de doenças psiquiátricas

Pessoas com um histórico familiar de doenças psiquiátricas, como esquizofrenia ou transtornos bipolares, devem evitar o uso de canabidiol sem orientação médica. Estudos sugerem que, em alguns casos, a cannabis pode exacerbar sintomas psiquiátricos, embora o canabidiol em si não seja psicoativo como o tetrahidrocanabinol (THC). A relação entre canabinoides e saúde mental ainda é um campo em evolução na pesquisa, tornando essencial a avaliação cuidadosa por profissionais qualificados para determinar os riscos e benefícios.

Gravidez e lactação

Mulheres grávidas ou em fase de amamentação devem evitar o uso de canabidiol. Não existem estudos conclusivos que garantam a segurança do canabidiol para feto ou lactente. Embora o canabidiol tenha propriedades que podem promover benefícios terapêuticos, sua utilização nesse período deve ser cuidadosamente avaliada, já que a segurança da substância foi pouco explorada em gestantes. A prudência é fundamental para prevenir qualquer impacto negativo no desenvolvimento fetal ou na saúde do recém-nascido.

Problemas de fígado

Indivíduos com problemas hepáticos ou doenças do fígado devem ser cautelosos ao considerar o uso de canabidiol. A metabolização do canabidiol no fígado pode levar a um acúmulo da substância no organismo, aumentando o risco de efeitos adversos e complicações. Pessoas com doenças como hepatite ou cirrose devem discutir suas condições com um profissional de saúde antes de iniciar a utilização de canabidiol, para assegurar uma abordagem segura e informada.

Reações alérgicas

Outra consideração importante refere-se à possibilidade de reações alérgicas ao canabidiol ou a outros componentes presentes nas formulas de produtos à base de cannabis. Pessoas com histórico de alergias a produtos derivados da cannabis devem evitar seu uso, pois podem apresentar reações adversas que vão desde erupções cutâneas a complicações mais sérias. É crucial que qualquer pessoa com esse histórico converse com seu médico antes de tentar tratamentos que envolvam canabidiol.

Conclusão

O canabidiol pode trazer benefícios significativos para muitas pessoas, mas não é uma solução universal. Grupos específicos — como aqueles sob medicação constante, com histórico psiquiátrico, gestantes, lactantes e indivíduos com problemas hepáticos — devem ser cautelosos ao considerar seu uso. A consulta com um profissional de saúde é essencial para avaliar as contraindicações e garantir que a utilização do canabidiol seja feita de forma segura e eficaz. Conhecer quem não deve usar canabidiol ajuda a prevenir riscos à saúde e promove uma abordagem responsável na busca por tratamentos que utilizam esta substância.

Entendendo o Canabidiol

O canabidiol, mais conhecido como CBD, é um componente da planta de cannabis que tem ganhado notoriedade por suas propriedades terapêuticas. No entanto, apesar de seus benefícios potenciais, nem todos devem utilizar o CBD. É crucial entender a quem ele pode ser contraindicado.

Interações com Medicamentos

Um dos principais fatores que determinam se uma pessoa deve ou não usar canabidiol são as interações medicamentosas. O CBD pode afetar a eficácia de diversos medicamentos, especialmente aqueles metabolizados pelo fígado. Indivíduos que já fazem uso de medicamentos como anticoagulantes ou antidepressivos devem consultar um profissional de saúde antes de iniciar o uso do CBD.

Condições de Saúde Preexistentes

Pessoas com certas condições de saúde preexistentes podem não ser as mais indicadas para utilizar canabidiol. Indivíduos com doenças do fígado ou com problemas cardíacos devem ter cautela, pois o CBD pode interferir na função hepática e na pressão arterial. Avaliações médicas são imprescindíveis nessas situações.

Gravidez e Amamentação

O uso de canabidiol durante a gravidez ou amamentação é altamente desaconselhável. Estudos sobre os efeitos do CBD em fetos e lactentes ainda são limitados, e não existem evidências conclusivas que garantam a segurança do seu uso nessas fases da vida. Mulheres nessas condições devem priorizar a saúde do bebê antes de considerar qualquer tratamento com CBD.

Reações Alérgicas  e Sensibilidades

Algumas pessoas podem apresentar reações alérgicas ao canabidiol ou a outros compostos presentes em produtos derivados da cannabis. Sintomas como erupções cutâneas, prurido ou dificuldades respiratórias podem indicar uma sensibilização ao CBD. É essencial estar atento a esses sinais e interromper o uso em caso de reações adversas.

Idade e Desenvolvimento

O uso de canabidiol em crianças e adolescentes deve ser feito com cautela e somente sob supervisão médica. O desenvolvimento cerebral e físico na infância e adolescência pode ser impactado por substâncias químicas, e o CBD pode não ser seguro ou adequado para essa faixa etária. Pais devem discutir as opções de tratamento com profissionais qualificados.

Falta de Supervisão Médica

Finalmente, pessoas que não têm acesso a uma supervisão médica ao considerar o uso de canabidiol devem ser cautelosas. A automedicação pode levar a riscos inesperados e potencialmente perigosos. Consultar um médico é fundamental para garantir que o uso de CBD seja seguro e adequado para cada caso específico.

Conclusão

Embora o canabidiol ofereça uma gama de benefícios potenciais, é importante que indivíduos em determinadas situações evitem seu uso. A compreensão das contraindicações é crucial para garantir a segurança e o bem-estar, permitindo que o CBD seja utilizado de forma adequada e responsável.